A República de Platão

O Mito da caverna, o Mito de Giges, a crítica à poesia, a defesa do rei filósofo. Conheça um dos livros mais importantes da filosofia grega: A República de Platão.

A República de Platão foi um dos livros mais importantes do filósofo. O grande tema debatido no livro é sobre conceito de justiça. É nessa obra que aparece o famoso Mito da Caverna. Veja o resumo da obra, dividida em dez livros, e suas principais ideias.

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Resumo

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A República é a obra mais importante de Platão (428-347 a.C.) e foi escrita em 350 a.C. O principal tema do livro é a busca pela cidade perfeita. Com o início do projeto de democracia, surgem novas perspectivas para as questões políticas e filosóficas. Uma delas é a definição de justiça, conceito trabalhado por Platão nesse livro.

Relacionadas

Platão
Um dos maiores pensadores da Grécia Antiga. Conhecido por ser discípulo de Sócrates e por ser autor de inúmeros diálogos. Conheça o pensamento de Platão.
Dialética
A dialética é um método para se chegar à verdade por meio do embate de ideias contrárias. É um procedimento lógico que muitos filósofos adotaram para pensar o movimento da realidade.
Sofismo
Sofismo é o termofilosófico cujo objetivo era estimular a lógica, propor a argumentação e estender o raciocínio.

O contexto de debate do livro é a argumentação contra os sofistas e seu posicionamento relativista. Platão combaterá o relativismo com a norma ideal de justiça, que, para ele, é entendida como uma entidade inteligível e perfeita que deve ser absoluta para aquele que a procura. A razão, então, assume um papel importantíssimo nessa busca pela justiça e pela prática dessa virtude.

Politicamente, Platão vai pensar na construção da Kallipolis (cidade ideal) pelo horizonte de dois espectros políticos corrompidos: a democracia degenerada de Atenas, que foi responsável pela morte de Sócrates (469-399 a.C.), e o período da Tirania dos 30 (404 a.C.), que sucedeu a democracia ateniense.

A República de Platão é narrada em primeira pessoa por Sócrates, a personagem principal. A obra é dividida em 10 livros e tem seis teses fundamentais: o rei filósofo, os três símiles da República ou as três imagens do Bem, a tripartição da alma, a ideia de que a justiça não é por si um bem, a unificação da cidade e a justiça como virtude que alcança a felicidade.

Para trabalhar todas essas teses e o próprio conceito de justiça, Platão precisa discutir também sobre a Educação e sobre os regimes políticos, pois uma das principais questões do livro, depois de definir a justiça é: como imprimir a justiça no Estado e na alma das pessoas?

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Livro I

No primeiro livro, o diálogo é feito entre Sócrates e Céfalo, depois entre Sócrates e Polemarco – filho de Céfalto – e, por fim, entre Sócrates e Trasímaco. Nesse primeiro momento, Sócrates quer saber sobre a definição de justiça e cada um de seus três interlocutores respondem diferentemente.

Para Céfalo, a justiça é dar a cada um o que lhe pertence. Sócrates, no entanto, refuta essa definição dando o seguinte exemplo: alguém tem um amigo que lhe emprestou uma arma, esse amigo não está bem e tem suas faculdades mentais e juízos comprometidos e pede a arma de volta. Mesmo que a arma seja dele, é justo devolvê-la, mesmo sabendo que ele pode machucar alguém ou a si mesmo? Com isso, Céfalo se retira da discussão.

O diálogo continua com Polemarco, que define que a justiça é fazer o bem aos amigos e o mal aos inimigos. A essa definição, Sócrates rebate argumentando que fazer o mal nunca será compatível com a justiça. Por fim, o sofista Trasímaco entra no diálogo e define que a justiça é a conveniência, ou seja, a utilidade, do mais forte e, além disso, diz que a injustiça é ser injusto mas parecer justo.

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No entanto, Sócrates aponta que isso não é uma definição de justiça, porque falar sobre o que traz vantagem para o mais forte não tem a ver com a justiça em si.

Livro II

No livro dois, o diálogo é, sobretudo, com Glauco, que resolve argumentar fazendo uma apologia à injustiça. Ele defende que, por natureza, o homem não é justo, mas só pratica a justiça por coerção social, por medo de ser punido. Para explicar seu ponto de vista, Glauco utiliza o Mito de Giges.

No Mito do Anel de Giges, um pastor de ovelhas no meio de uma tempestade encontra um cavalo de bronze e, perto desse cavalo, tem um cadáver que usa um anel. Ele rouba esse anel e, ao voltar para a cidade, percebe que esse anel lhe dá o poder da invisibilidade. Quando percebe isso, Giges começa a usufruir de tudo o que não pôde ter. Ele entra no palácio, seduz a rainha e eles conspiram a morte do rei. Depois do regicídio, Giges assume o poder e se torna um tirano.

Glauco tem por objetivo mostrar que as pessoas que sofrem com as injustiças, quando dada a oportunidade, vão se beneficiar pela prática da corrupção e da mesma injustiça pela qual elas sofriam. Portanto, todos podem se corromper em benefício próprio, sobretudo quando estão isentos da punição.

A refutação a esse argumente parte de Adimanto, irmão de Glauco. Segundo ele, é possível pensar diferente. É possível conceber a justiça como uma virtude (não em si mesma, mas em suas consequências). Por isso, os justos seriam recompensados ou pelos deuses ou pelo reconhecimento de seus atos.

Sócrates elogia os dois jovens e pondera que, para entender a justiça na alma dos homens, é preciso entendê-la, primeiro, em um plano maior: o da sociedade. A partir disso, começa a discussão sobre a cidade ideal.

Livro III

Sócrates, Adimanto e Glauco começam, então, a pensar na organização da cidade ideal e quais seriam as suas configurações. Em primeiro lugar, entendem que a cidade é dividida em três classes e que, para funcionar perfeitamente, essas três classes precisam operar em harmonia.

A primeira classe é a dos artesãos e dos comerciantes, a segunda, dos guerreiros e a terceira, dos guardiões, que seriam os governantes. A primeira classe é composta, portanto, daqueles que se dedicam ao sustento da cidade e essas pessoas possuíam, na constituição de suas almas, o feno, o ferro e o bronze. Os guerreiros tinham prata misturada em suas almas e protegiam a cidade, além de ajudarem em questões administrativas.

Por fim, a terceira classe de cidadãos é a mais nobre, que deveria estudar por cinquenta anos e se dedicar à razão e ao conhecimento. Eles têm a responsabilidade de governar a cidade, porque só eles possuem capacidade para fazê-lo, haja vista que possuem a sabedoria exigida para governar. A justiça, portanto, só poderia ser praticada por quem tivesse o conhecimento dedicado à razão, porque, assim, essa pessoa poderia controlar tanto suas emoções quanto seus impulsos na hora de governar.

Outra questão importante para a formação da Kallipolis é a Educação, dividida entre Ginástica (os cuidados do corpo) e Música (os cuidados da alma). A parte da Música vem das artes das Musas, ou seja, o canto, a harmonia e a poesia. A poesia é uma base educacional, pois é por meio dela que as crianças aprendem a ler e é por ela que se conhece os mitos e a cultura.

É durante essa passagem que Platão critica a poesia, porque, para ele, da forma como ela é ensinada, os deuses se apresentam de forma dúbia. Ora como exemplo de virtude, ora como corruptos, raivosos e vingativos. Isso poderia confundir a educação e, por isso, ela deveria ser banida dessa etapa de aprendizado.

Livro IV

Depois de pensada a estruturação da cidade, Platão finalmente apresenta uma definição para a justiça em seu plano coletivo: a justiça é a harmonia das partes da cidade, em que cada classe cumpre adequadamente sua função.

No livro dois, Sócrates havia feito a sugestão de analisar a justiça em um cenário mais amplo para depois limitá-lo. Então, no livro quatro, a discussão sobre o que seria a justiça na alma volta a ser um tema, uma vez que já foi definido o contexto maior.

Assim como a cidade, a alma também é dividida em três partes. Existem as partes apetitiva, irascível e racional. A parte apetitiva fica localizada no baixo-ventre e é figurada por um monstro de mil cabeças. Ela diz respeito aos desejos, mas também desenvolve a moderação e a prudência.

A parte irascível se localiza no coração e é figurada por um leão. Ela representa a energia dispensada pela alma e desenvolve a coragem e a impetuosidade. A parte racional, enfim, localiza-se na cabeça e é figurada por um homenzinho. Ela é a que busca o conhecimento e a sabedoria e é responsável por controlar as outras duas partes.

Portanto, a razão tem o dever de reger as outras partes da alma a fim de atingir uma harmonia que, assim como a cidade, precisa dessa harmonia para ser justa.

Livro V

Nesse livro, é abordado o que se chama de “Três Ondas da República de Platão”. A primeira onda é a ideia da comunhão dos bens entre os que governam. Os governantes (guardiões) não devem ter família nem propriedade privada. É nessa onda que está presente a tese da unificação da cidade ou o lema “entre amigos tudo é comum”. Essa tese contesta a noção tradicional de família nuclear e de propriedade privada, uma vez que defende a comunhão entre os guardiões.

A segunda onda é a igualdade entre homens e mulheres, tanto para governar quanto para guerrear. E a terceira é a conhecida defesa do rei filósofo. Segundo Platão, a cidade só será justa quando os reis forem filósofos ou quando os filósofos forem reis. É só pela educação filosófica que se capacita o governante para pensar sobre a ideia de Bem, princípio pelo qual tudo deve ser governado.

Livros VI e VII

É porque é apresentada a noção de Bem que, nesses dois livros, Platão faz uma digressão sobre o que seria, de fato, o objeto de saber do filósofo. Para tanto, são apresentados os três símiles da República de Platão ou as três imagens do Bem.

A primeira é a imagem da linha, que seria uma linha desigualmente segmentada e cada fragmento representaria os diferentes domínios da realidade. De um lado, ficaria os conhecimentos do mundo sensível, imperfeitos e carentes da verdade absoluta, porque não são investigados pela razão. De outro, estariam os conhecimentos do mundo inteligível, o mundo das formas, que seriam saberes verdadeiros.

A segunda imagem é a comparação entre o Bem e o Sol. Platão diz que não é possível, no mundo sensível, explicar o que é o Bem, por isso usa a seguinte relação: o Bem é para o mundo inteligível o que o Sol é para o mundo sensível. O Sol é responsável por trazer a luz. É por causa da luz que podemos conhecer o mundo. Se não fosse por ela, não saberíamos identificar os objetos. É também pelo Sol que nos mantemos vivos. O Bem é assim para o mundo das ideias. Ele é a fonte de realidade para as formas, é aquilo que dá unidade e inteligibilidade às ideias.

A terceira imagem é a tão conhecida Alegoria da Caverna. Essa alegoria tem um caráter educativo e tem por objetivo educar a alma para que ela saia do mundo das sombras, o mundo de dentro da caverna (conhecido como o mundo da doxa, ou seja, da opinião) e vá para o mundo inteligível, de fora da caverna (ou o mundo epistêmico).

A Alegoria da Caverna é um claro eco dos impactos da morte de Sócrates no pensamento platônico. O interior da caverna se refere a Atenas, e o homem que sai da caverna e é condenado pelo seus conterrâneos é Sócrates. A questão posta é se Atenas, a cidade democrática dita mais desenvolvida da Grécia, é realmente justa, pois é essa cidade que mata um homem como Sócrates, e pior: com o aval da maioria. Dessa forma, a opinião, ainda que seja a opinião da maioria, pode ser considerada como verdade?

Se a opinião é considerada verdade, então Atenas seria justa. No entanto, é a cidade que matou Sócrates e isso é uma injustiça. Dessa forma, ao apresentar essa contradição, Platão defende que opinião não é sinônimo de conhecimento verdadeiro.

Livro VIII

Por ter entrado no assunto da democracia ateniense, no livro VIII, Platão faz uma tipologia das formas de governo e apresenta quais as degenerações de cada tipo. Para Platão, tudo o que existe no mundo sensível e se realiza estará sujeito a se degenerar, a se corromper.

O filósofo associa cada tipo de governo a um tipo de homem, por isso a degeneração está associada aos vícios e paixões do homem. Os tipos de governo são: timocracia, oligarquia, democracia e tirania. E a ordem da degeneração é a mesma. A timocracia se corrompe em oligarquia, que se corrompe em democracia, que se corrompe em tirania.

A timocracia é o governo militar, que é marcado pela disciplina. Justamente por ter muita disciplina, quando exposto ao poder, o homem vai se corromper e se tornar muito ambicioso e vai acumular riquezas. Isso levará à oligarquia, que é o governo dos homens de ambição. Por causa dessa ambição, será gerado um confronto entre ricos e pobres, e isso provocará a democracia.

Para Platão, democracia é entendida como um reino de liberdade absoluta e de inversão de valores, onde se instala o caos. Não é a noção de democracia que se tem no mundo moderno, em que essa é pautada na igualdade de direitos. Como, para Platão, a democracia é a imagem do caos, ela vai se corromper na tirania, porque surgirá alguém que vai parecer o salvador da pátria. Ele vai ser eleito pela população, mas nunca mais sairá do poder, porque, na verdade, ele é um tirano.

Livro IX

Neste livro da República de Platão, o filósofo examina a natureza do tirano e argumenta que ele é dominado pelas próprias paixões, pelos próprios desejos. Para ele, o tirano é aquele que faz acordado o que todos os demais só têm coragem de fazer dormindo, pois, no reino dos sonhos, não é preciso respeitar a ordem social.

Depois de refletir sobre os desejos, Sócrates e Adimanto chegam à conclusão de que a vida boa é aquela que mescla o prazer e a reflexão. Diferentemente do tirano, o filósofo pode levar uma vida boa, porque vai ter experimentado todos os prazeres, mas sem ficar refém deles, pois também experimentou o mais elevado dos prazeres: a reflexão.

Livro X

O livro de encerramento da República de Platão é a apresentação de um mito escatológico, ou seja, trata dos últimos eventos na história do mundo e do destino final do homem. É apresentado, portanto, o Mito de Er. Er foi um mensageiro que voltou do Hades e contou o destino das almas. Segundo ele, os que agiram justamente em vida foram recompensados e os que agiram injustamente foram punidos.

Esse mito é a resposta para o problema levantado por Trasímaco, no livro II. O argumento exposto é o de que a virtude não tem um senhor: quem escolhe seguir ou não o caminho das virtudes é o próprio homem. Por fim, Platão defende a primazia da virtude para uma vida boa e coloca que a justiça é o caminho para alcançar a felicidade.

A importância da obra

A República de Platão é uma das obras mais importantes da Antiguidade Clássica não só pela sua densidade conceitual, mas porque trabalhou temas muito caros à filosofia – como a política, a imortalidade da alma, a educação, o Bem etc. Foi um livro que conseguiu dialogar com muitos outros filósofos da época. Não só com os Sofistas, por rebater a tese relativista, mas retomou questões dos pré-socráticos.

Além da importância para o período clássico, A República de Platão é uma obra citada em todos os períodos seguintes na história da filosofia, seja para fundamentar um novo argumento ou para fazer uma crítica. Até hoje, é um texto que levanta muitos debates e discussões.

Além disso, o Mito da Caverna, presente no livro, trouxe a discussão sobre o dualismo, assunto até hoje abordado pela filosofia e que foi tema de grandes filósofos, como Descartes.

Videoaulas para entender melhor A República de Platão

Nestes três vídeos, você poderá ver uma síntese dos principais argumentos do livro e, também, a explicação mais detalhada dos dois mitos mais importantes apresentados por Platão: o Mito de Giges e o Mito da Caverna.

Principais argumentos do livro

Nesse vídeo, o professor Mateus Salvadori expõe as seis principais teses da República. Ele explica rapidamente o contexto de debate do livro e também fala do método de abordar a justiça em plano coletivo e individual.

O argumento de Glauco e o Mito de Giges

O vídeo do canal Filosofando trata do Mito de Giges, apresentado por Glauco. O vídeo traz fragmentos do livro e traz detalhes sobre o mito. Por fim, o vídeo aborda os conceitos de justo e injusto de Glauco e qual dos homens seria mais feliz, o justo ou o injusto.

Desvendando o Mito da Caverna

Já este vídeo do canal A Filosofia Explica traz a explicação do Mito da Caverna pelo professor Filício Mulinari. O professor primeiro explica o mito, a situação descrita por Platão. Ele apresenta o significado do mito esclarecendo a divisão feita entre o mundo sensível e inteligível.

Nesta matéria, o principal tema foi o livro A República, de Platão, e a explicação do grande conceito abordado: a justiça. Gostou do tema? Veja como tudo isso começou lendo sobre a origem da filosofia.

Referências

A República (2000) – Platão
Convite à Filosofia (2000) – Marilena Chauí
Filosofando: introdução à filosofia (2009) – Maria Lúcia Aranha e Maria Helena Martins
Iniciação à Filosofia (2014) – Marilena Chauí

Marilia Duka
Por Marilia Duka

Graduada em Filosofia pela Universidade Estadual de Maringá em 2016. Graduada em Letras Português/Francês na Universidade Estadual de Maringá em 2022.

Como referenciar este conteúdo

Duka, Marilia. A República de Platão. Todo Estudo. Disponível em: https://www.todoestudo.com.br/filosofia/a-republica-de-platao. Acesso em: 27 de April de 2024.

Exercícios resolvidos

1. [UEPA 2015]

Platão: A massa popular é assimilável por natureza a um animal escravo de suas paixões e de seus interesses passageiros, sensível à lisonja, inconstante em seus amores e seus ódios; confiar-lhe o poder é aceitar a tirania de um ser incapaz da menor reflexão e do menor rigor.

Quanto às pretensas discussões na Assembleia, são apenas disputas contrapondo opiniões subjetivas, inconsistentes, cujas contradições e lacunas traduzem bastante bem o seu caráter insuficiente.

CHATELET, F. História das Ideias Políticas. Rio de Janeiro: Zahar, 1997, p. 17

Os argumentos de Platão, filósofo grego da antiguidade, evidenciam uma forte crítica à:
a) oligarquia.
b) república.
c) democracia.
d) monarquia.
e) plutocracia.

Alternativa correta: C

Platão criticava a democracia ateniense porque ela foi a responsável pela morte de Sócrates e é, também, o regime que se corrompe na Tirania.

2. [ENEM 2021]

Se os filósofos não forem reis nas cidades ou se os que hoje são chamados reis e soberanos não forem filósofos genuínos e capazes e se, numa mesma pessoa, não coincidirem poder político e filosofia e não for barrada agora, sob coerção, a caminhada das diversas naturezas que, em separado buscam uma dessas duas metas, não é possível, caro Glaucon, que haja para as cidades uma trégua de males e, penso, nem para o gênero humano.
PLATÃO. A República. São Paulo: Martins Fontes, 2014.
A tese apresentada pressupõe a necessidade do conhecimento verdadeiro para a
A) superação de entraves dialógicos.
B) organização de uma sociedade justa.
C) formação de um saber enciclopédico.
D) promoção da igualdade dos cidadãos.
E) consolidação de uma democracia direta.
Ga

Alternativa correta: B

Para Platão, a sociedade só será verdadeiramente justa quando os governantes forem filósofos.

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