Já ao nascer, os seres humanos são integrados em um mundo social complexo, com uma longa história por trás. Logo, a depender do período em que se nasce, as pessoas podem adquirir gostos, habilidades, e enfrentar desafios diferentes. Assim, a expressão “geração Z” tenta captar um desses momentos particulares em que muitos indivíduos foram criados. Veja mais a seguir.
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O que é a geração Z
A geração Z demarca o grupo de pessoas que nasceram da década de 1990 até o ano de 2010. Contudo, há estudos que consideram 1995 um marco mais preciso do início dessa geração, graças ao desenvolvimento do uso da internet.
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Assim como classe, gênero ou raça, a geração é um dos fatores úteis para analisar grupos sociais. No entanto, não se deve pensar que essa dimensão diz respeito simplesmente à idade das pessoas, mas principalmente ao momento histórico e social em que elas cresceram.
Portanto, a geração Z é um termo que se refere à nativos de um período histórico em que novas tecnologias e meios de comunicação começaram a ser acessados por toda a sociedade. Logo, tais novidades afetaram decisivamente as pessoas que nasceram nesse contexto.
Geração Z e a internet
Frequentemente, os estudos sobre a geração Z definem esse grupo como “nativos digitais”. Em outras palavras, a vida digital, é de certa forma, o “habitat natural” dessa geração, que cresceu familiarizada com a internet.
Logo, habilidades como de utilizar o Google, conversar com pessoas em redes sociais, utilizar dispositivos mobile como celulares, e se adaptar facilmente às novas tecnologias são comuns entre esse grupo.
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Entretanto, na perspectiva da sociologia, é imprescindível pensar sobre as desigualdades de acesso à internet. Embora muitos jovens dessa geração de fato tenham crescido no meio digital, o tempo, a forma, a qualidade e a quantidade de vezes que se pôde ter conexão à internet são muito diferentes entre as pessoas.
Por essa razão, não se pode ver a geração Z como uma totalidade homogênea. Outros fatores como raça, classe e gênero, e as oportunidades de acesso distintas aos meios digitais, são importantes para entender as diferenças que existem dentro dessa geração.
Características da geração Z
Como o período de expansão dos meios digitais de comunicação pode ter influenciado toda uma geração? Essa é uma pergunta que muitas pesquisas ainda estão procurando responder. Assim, embora não haja consenso sobre as características da geração Z, é possível apontar algumas de modo geral. Veja a seguir:
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- Socialização na internet: com o advento das redes sociais, muitas pessoas da geração Z passaram sua infância e adolescência interagindo com o outro a partir nesse meio. De fato, esse pode ter sido o lugar principal de socialização, ao invés do contexto face-a-face;
- Multitarefas: na área da educação, o fato de jovens terem crescido em meio às tecnologias digitais é apontado como uma explicação da dispersão da atenção. Ou seja, a internet forneceria estímulos variados e, assim, teria criado pessoas multitarefas, que fazem muitas coisas ao mesmo tempo, e não focam em apenas uma atividade;
- Uso intuitivo da tecnologia: como se pode imaginar, pessoas da geração Z são apontadas como aquelas com facilidade em se adaptar a novas tecnologias, sem precisar de muito tempo para aprender a usá-las;
- Consumo por downloads: esta é uma geração que ficou marcada por assistir filmes, ouvir música, e consumir os variados conteúdos na internet por meio de downloads disponíveis abertamente na internet. Afinal, a era dos streamings é mais recente;
- Consciência política: diversos estudos apontam que a geração Z corresponde a um conjunto de sujeitos mais conscientes das desigualdades sociais e da importância de enfrentar tais problemas. Idealistas, eles buscam a construção de um mundo melhor para todos. Essa característica é variável a depender da classe pertencente, mas é importante atentar para como esses jovens lidam com a política.
Por fim, é relevante ressaltar que essas características podem variar ou mesmo serem ausentes em algumas pessoas da geração Z – isso porque muitos outros fatores constituem a história de um indivíduo, além do período em que nasceu. Assim, o que buscam e o quais habilidades apresentam deve ser analisado em conjunto com outras variáveis.
Geração Z no trabalho
Um contexto histórico importante do período em que nasceram as pessoas da geração Z é o avanço do neoliberalismo. Na concepção neoliberal, qualquer indivíduo pode alcançar segurança econômica e prosperidade se trabalhar muito e aplicar as estratégias certas. Logo, é um momento marcado por um otimismo no desenvolvimento e em uma ideia individualista de sucesso.
Todavia, ao analisar o cenário atual, percebe-se facilmente que a realidade difere do pregado pela ideologia neoliberal. Embora as histórias individuais sejam importantes, a desigualdade de oportunidades e as barreiras sociais impostas a certos grupos impedem um desenvolvimento econômico coletivo.
Assim, a geração Z enfrenta um mercado de trabalho marcado por muitas desigualdades sociais, mas, ao mesmo tempo, é cobrada a gerar soluções como sinal de mérito. Nesse cenário, é preciso refletir sobre as condições de trabalho e a saúde mental desses jovens.
Uma outra característica importante é a relação trabalho x internet, que para a geração Z acaba sendo indissociável. Muitos novos trabalhos são gerados e profissões que as gerações antecedentes nunca sonhariam são criadas a partir da demanda da vida on-line.
Os “Z”s no Brasil
A expressão “geração Z” é utilizada em todo o mundo. Contudo, como se pode prever, as condições em que os indivíduos que nasceram nesse período são muito diferentes a depender do seu país de origem.
Por exemplo, no ano de 1995, considerado o marco do início dessa geração, alguns países do norte global (termo usado para designar países conhecidos como desenvolvidos) já contavam com computadores e acesso à internet nas escolas. Tal condição é distinta em muitas escolas e lares brasileiros, que ainda hoje enfrentam uma disparidade no acesso a esses recursos. Como exemplo, até 2020, cerca de 20 milhões de domicílios no Brasil não possuem internet, conforme pesquisa da CETIC.BR.
Apesar disso, políticas criadas de incentivo à educação e cultura, assim como leis como a obrigatoriedade do ensino da história e cultura afro-brasileira, que ocorreu em 2003, afetaram essa geração. Logo, essa é também uma geração mais consciente das desigualdades sociais e suas consequências, como o desemprego em massa.
Assim, não é de se ignorar que, no Brasil, em 2019, a geração Z compunha cerca de 24% da população, segundo uma pesquisa do Itaú BBA. Portanto, esta é uma geração expressiva na sociedade brasileira, que ainda pode apresentar mudanças coletivas importantes.
Baby boomers, geração X, Y e Z
Antes da geração Z, outras foram caracterizadas em suas particularidades de acordo com seu contexto histórico e social. Por exemplo, os baby boomers são aqueles nascidos entre 1945 e 1964 – um período marcado pelo fim da Segunda Guerra Mundial, a reconstrução das sociedades pós-guerra, com busca por empregos mais estáveis e recebendo de seus pais um conforto e segurança não tido por eles. Assim, baby boomers são uma geração que apresentam um aumento no consumismo, uma ideologia conservadora, que defende a família e a estabilidade, contra a guerra e uma socialidade não marcada pelo uso dos computadores.
Depois dos baby boomers veio a geração X, sendo o grupo de pessoas que nasceram até o fim da década de 1970. A instabilidade financeira, a expansão da televisão e, no Brasil, a ditadura militar, compuseram o momento geracional. Nesse contexto, essa geração é marcada por aumentar o número de divórcios, o individualismo e viverem com a sensação de insegurança econômica.
A seguir, então, emergiu a geração Y, que compõe os indivíduos do início da década de 1980 até aproximadamente a metade da década de 1990. Nesse momento, era possível notar o surgimento dos e-mails, uma maior familiaridade com as novas tecnologias, e a carreira de trabalho se tornando uma fonte de realização pessoal. Logo, estas são pessoas em geral descritas como mais otimistas, sem medo das novidades, além de preferirem as mídias audiovisuais do que textos.
Assim, a divisão dessas gerações não segue a uma regra meramente de período de anos. Ao invés disso, elas tentam refletir as transformações históricas nas sociedades e como as pessoas que nasceram nesses períodos lidaram com tais mudanças.
Vídeos sobre essa geração e seus conflitos
Como se pode notar, a variável geracional está conectada com muitos outros fatores que explicam os desafios enfrentados pelos jovens. A seguir, veja uma série de vídeos que tratarão dos conflitos e questões dessa geração a serem pensados por toda a sociedade.
O que são as gerações?
É importante entender as gerações em seu contexto histórico e social. Neste vídeo, é possível pensar mais sobre esse assunto, comparando ainda as diferentes gerações.
Conflito geracional
Quando se fala em geração Z, comumente, fala-se sobre ela em comparação com outras gerações. Assim, entender o conflito entre pessoas de idades diferentes é um tema pertinente nesse contexto.
Individualismo nas redes sociais
Neste vídeo, uma moda recente nas redes sociais gerou reflexões importantes sobre um individualismo romantizado. Essa pode ser considerada uma característica tanto da geração Z como das que virão.
Desigualdade no acesso à internet
Embora a geração Z seja caracterizada pelo seu uso da internet, o acesso a esse meio não é equivalente entre todas as pessoas. Veja o vídeo acima para entender mais desse problema.
Portanto, para um entendimento mais aprofundado sobre a geração Z, é necessário trazer outras variáveis para análise. Conhecer mais sobre outras realidades é muito importante para uma boa análise, por isso, confira a matéria sobre desigualdade social e saiba mais.
Referências
A geração Z e o papel das tecnologias digitais na construção do pensamento (On-line) – Disponível em: http://comciencia.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-76542011000700004%20&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 2 de abr. de 2022.
Krump e cultura hip hop: gerações, conexões, percepções e imagens (On-line) – Disponível em: https://www.cocen.unicamp.br/revistadigital/index.php/simposiorfc/article/view/598 . Acesso em: 2 de abr. de 2022.
O significado do trabalho para diferentes gerações (On-line) – Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/197416 Acesso em 2 de abr. de 2022.
“Sinto que nossa geração precisa repensar o trabalho”: processo de significação do trabalho para a geração Z no Brasil (On-line) – Disponível em: http://tede.mackenzie.br/jspui/handle/tede/4293. Acesso em 2 de abr. de 2022.
The Z Generation (On-line) – Disponível em: https://sciendo.com/article/10.1515/atd-2016-0012. Acesso em 2 de abr. de 2022.
Por Mateus Oka
Mestre em Antropologia Social pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Cientista social pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Realiza pesquisas na área da antropologia da ciência.
Oka, Mateus. Geração Z. Todo Estudo. Disponível em: https://www.todoestudo.com.br/sociologia/geracao-z. Acesso em: 05 de October de 2024.
1. [VUNESP]
Leia o texto para responder a questão.
As gerações têm determinados comportamentos como resultado de vivências na infância e na adolescência. Os Millennials, ou Geração Y, por exemplo, nasceram entre 1981 e 1996, uma época em que a tecnologia dava seus primeiros passos e assistiram ao seu rápido desenvolvimento, tendo que se adaptar à nova realidade.
Já a Geração Z, os Centennials, nascidos a partir de 1997, são jovens da era da tecnologia e não conseguem imaginar a vida sem ela.
Como as gerações anteriores, os Centennials têm características próprias, sendo notória a relação deles com a internet e as redes sociais. Estão sempre conectados, muitas vezes com mais de uma atividade simultaneamente e necessitam menos dos pais e professores para obter informações. São imediatistas. E-mail, por exemplo, é tido como coisa do passado. Os jovens dessa geração não querem ter de esperar as respostas, preferindo mensagens como de Whatsapp ou Snapchat. No mercado de trabalho mostram-se ávidos por desafios e rápidos nas soluções de problemas.
Por terem crescido em meio à crise financeira mundial de 2008, acreditam que ter dinheiro é fundamental, mostrando-se menos idealistas e mais pragmáticos do que a geração anterior. Concentram-se no equilíbrio entre trabalho, família e lazer.
A Geração Z é caracterizada pela diversidade e transparência. Nunca se viu tanta diversidade racial e sexual nos integrantes de uma geração e a tolerância é uma das suas grandes características. Não se envergonham de quem são e expõem suas vidas pessoais e posições nas redes sociais abertamente. Diante de tanta informação, os Centennials tendem a despender maior preocupação em relação às causas ambientais e sociais, além de demonstrarem uma busca pela alimentação saudável mais intensa do que a geração anterior.
A grande preocupação que surge sobre essa geração está relacionada ao excesso de conectividade. Além do sedentarismo, há riscos na saúde mental devido à depressão, que apresenta alta incidência nessa faixa etária, provavelmente relacionada ao isolamento social. Quem não precisa de amigos reais, do tipo “pau para toda obra”, daqueles que se entendem com um olhar, que oferecem um ombro amigo nas horas ruins e uma boa gargalhada nas horas boas?
(Andrea Hercowitz Geração X, Y, Z e Centennials . www.minhavida.com.br. acesso em 20.09.2019. Adaptado)
Com base nas informações do texto, é correto afirmar que
A) apesar de cada geração ter características específicas, elas se assemelham, porque os pais e professores são preteridos por elas.
B) os Millennials, ou Geração Y, são jovens que não conseguem imaginar a vida sem tecnologia.
C) os Centennials, ou Geração Z, agem por conta própria e preocupam-se com sua situação financeira.
D) apesar de serem pragmáticos, os Centennials focam no trabalho e não se expõem desnecessariamente.
E) os Centennials tendem a mostrar contrariedade em relação às causas ambientais e sociais.
Resposta: C
Justificativa: a geração Z é caracterizada por sua independência e praticidade para com questões financeiras, conforme o texto apresentado na questão.
2. [UFRN]
Geração Y – Quem são esses caras
Por Carla Matsu e Luana Schabib
É o tempo de quem não sabe o que quer e, na dúvida, faz tudo. É o tempo de quem nasceu com a possibilidade de se conectar a um mundo ligado por cabos de fibra ótica (aqueles mesmos monitorados pela agência americana NSA), pela cultura pop, e conomia e informação on demand. Este é o tempo do instantâneo, da superexposição, do tutorial, da gameficação e, ao mesmo tempo, da individualidade e do narcisismo. Não à toa, o dicionário Oxford elegeu, em 2013, selfie como o termo do ano, para as fotos tiradas de si mesmo e publicadas nas redes sociais: eu e meu prato de comida; eu e meu look do dia diante do espelho; eu e meu ciberativismo. Eu, eu, eu. Eu e o mundo, o meu mundo. As tecnologias tornaram acessíveis o conhecimento e as inúmeras referências. A partir da Internet, que teve sua operação comercial liberada no Brasil em 1995, tudo passou a ser possível: aprender a tocar piano ouvindo Bach no YouTube; descobrir informações que levam ao mapeamento de células cancerígenas; se divertir no site Buzzfeed com uma lista de imagens de gatinhos fofos; ou reunir pelo Facebook uma multidão de jovens para discutir o passe livre em praça pública. Esse é o contexto em que os millennials, jovens enquadrados na Geração Y, vivem. A diferença entre eles e as gerações anteriores é justamente o fato de terem nascido no boom das transformações tecnológicas, que levaram à popularização da Internet e suas consequências sociais. Se ainda não ocupam, eles logo ocuparão espaços em que suas vozes serão cada vez mais ouvidas. O que isso significa? Que será preciso conviver, entender e criar com esses “jovens” – entre aspas mesmo porque estamos ficando velhos! […]. A Geração Y está com a faca, o queijo e um smartphone na mão. A Geração Y é a que nasceu entre 1980 e 1995. Dos poucos mais de 201 milhões de brasileiros, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) deste ano, cerca de 55 milhões têm idades entre 18 e 33 anos. A Geração anterior, a X (nascidos entre 1965 e 1980), vivenciou o que s e passou a chamar de “década perdida”: tempos de crises econômicas, final da ditadura militar, surgimento da AIDS. Já os jovens da Y se viram em um contexto de maior estabilidade, segurança e prosperidade: Plano Real e Governo Lula. E 79% desses jovens brasileiros acreditam que o País é influente no cenário global, de acordo com a pesquisa 8095 (referente aos anos da Geração Y), feita pela Edelman, empresa multinacional de relações públicas. De lá para cá, já passamos pelo acesso discado da meia-noite às 5 horas da manhã (contava como um pulso só, lembram?), pelos primeiros downloads, músicas por torrent, salas de bate-papo, aprendizado de inglês jogando videogame, Orkut e o apogeu das redes sociais. Até aqui OK. Mas, ao se debruçar sobre essa parcela de jovens, é preciso lembrar o contexto em que cresceram, além de outro fator dominante: eles são filhos de uma geração de pessoas, que, ao atingirem a idade para entrar no mercado trabalho, as possibilidades estavam mais direcionadas a “garantias”. Estabilidade significava salário fixo e crescente. Ser médico, advogado ou engenheiro era o que se esperava para um jovem. Com o equilíbrio financeiro que conseguiram, depois de muitas vezes terem se privado de lazer, alguns desejos e vontades foram internalizados e projetados para seus filhos. Esse cenário permite aos jovens de agora a liberdade e a poesia para escolherem a vida que sonham. […] “O mais interessante de tudo é que estamos chegando ao momento em que essa geração se aproxima cada vez mais do poder. Mas trocas de guarda não são novidade. O contraste, desta vez, é que o modus operandi entre a geração mais velha e a que está em cena é radicalmente diferente. A anterior é do planeta analógico, esta, do digital. No Brasil, gerações anteriores à Y foram responsáveis por mudanças e conquistas essenciais para a democracia. A Y, por sua vez, ainda procura encontrar o seu lugar no mundo, vencer a insegurança e entender tanto a que veio quanto ao que pode efetivamente fazer”, diz Ronaldo Lemos, 37 anos, diretor do Centro de Tecnologia e Sociedade da Fundação Getúlio Vargas. Rita Almeida, 53 anos, sócia fundadora da CO.R Inovação, empresa paulistana de estratégias de marcas, finaliza: “Quem se permite ficar verdadeiramente perto dessa geração, sem medo e de coração aberto para trocar, ensinar e aprender, aprender e ensinar, é quem está conseguindo melhor interagir com esses jovens. Somos parte de um todo, independente de uma geração”. Tecnicamente, portanto, os jovens da Geração Y são 55 milhões de brasileiros, en tre 18 e 33 anos, conectados, proativos e com lógicas surpreendentes. Os chamados millennials estão superexpostos e bem próximos da vida alheia. Têm boas ideias coletivas, são narcisistas e levam a sério a ideia de felicidade em todas as etapas da vida, inclusive no trabalho. Mas, se você prestar um pouco atenção, vai reconhecer gente de 50, 60 anos… nessa turma. Já já, seremos nós lidando com a Geração Z, que está chegando com iPads, Androids, PS4, disposição e liderança, em uma lógica um pouco mais com lexa do que a nossa em relação ao mundo digital – eles têm menos filtros e, possivelmente, menos limites.
Revista Brasileiros, nº 77, dez. 2013, p. 52. [Adaptado para fins pedagógicos]
A partir da leitura global do texto, é correto afirmar que
A) as gerações X, Y e Z vivenciaram o advento da Internet.
B) a Internet faz parte do mundo das gerações Y e Z.
C) as gerações X e Y viveram o apogeu das redes sociais.
D) a Internet será o limite para os jovens da Geração Z
Resposta: B
Justificativa: a internet fez parte já da geração anterior à Z, isto é, a Y. Em maior intensidade, a internet compõe a vida dos que nasceram na geração Z.