Imperatriz Leopoldina

A Imperatriz Leopoldina é uma figura histórica de extrema importância na História do Brasil.

A Imperatriz Leopoldina, assim como muitas mulheres, ficou à margem da história, sem reconhecimento por seus feitos na Independência do Brasil. A austríaca que ganhou os corações do povo brasileiro casou-se com D. Pedro por meio de uma aliança política entre a Casa de Bragança e a Casa dos Habsburgo. Saiba mais sobre sua vida e importância a seguir:

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Origem e contexto histórico

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A imperatriz Maria Teresa deu a luz à Leopoldina Josefa Carolina Francisca Fernanda em 22 de janeiro de 1797, em um contexto de guerras napoleônicas que ameaçavam toda a Europa. A infância de Leopoldina fora marcada por um contexto de grandes conflitos, dos quais seu pai, o imperador, tentara isolar os filhos ao máximo.

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Porém, a corte austríaca teve que fugir de Napoleão Bonaparte várias vezes, o que instigou Leopoldina a interessar-se por política desde muito jovem. A monarquia austríaca sofria constantes ameaças internas e externas. Internamente, o império não possuía uma população etinicamente homogênea, o que gerava uma série de conflitos por parte da população que questionava as tradições impostas pelo governo como o centralismo burocrático.

Externamente, a guerra contra a França colocava a corte em estado de alerta. A Áustria significava para a França um modelo supranacional e um território inimigo que representava tudo aquilo que a Revolução lutava contra.

Os Habsburgo

A casa dos Habsburgo, ou a Casa da Áustria, são nomes utilizados para falar sobre uma das famílias mais influentes e poderosas da Europa do século 19. A dinastia dos Habsburgo dominou uma série de territórios europeus, dentre eles o Sacro Império Romano-Germânico, além de dominarem territórios espanhóis e também nos países baixos.

Em 1282, os Habsburgo perderam o direito de governar o Sacro Império, o que fez com que perdessem o acesso a casa de Luxemburgo. Seus territórios foram repartidos e tais divisões causaram instabilidade e conflitos entre os membros da dinastia. Dentre os conflitos e dissoluções dos ramos dominados pelos Habsburgo, nos chama atenção que o ramo austríaco extinguiu-se após a morte de Maria Teresa, mãe de Leopoldina.

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Os Habusburgo também estiveram presentes em momentos significativos da Europa, como a Reforma Protestante e a Revolução Francesa. Contudo, suas conquistas de grande porte não ocorrerão através de guerras, mas sim de casamentos arranjados, como é o caso de Leopoldina e D. Pedro.

Educação real

Sua mãe, a imperatriz, era uma mulher muito culta e que falava diversos idiomas, o que refletiu na educação de seus filhos. Leopoldina e seus irmãos tinham aulas de latim, alemão, francês, italiano, dança, aritmética , pintura e música. Além disso, a arquiduquesa recebeu aulas de ciências naturais, o que acabou se tornando sua grande paixão. No entanto, um triste episódio marcou sua infância, a morte de sua mãe, Maria Teresa.

Como era de costume, não tardou para que seu pai se casasse novamente, com Maria Ludovica, que se dedicava intensamente aos enteados. Leopoldina fora criada para honrar e cumprir com os deveres aristocráticos, casar-se e procriar. Suas funções enquanto membro da aristocracia eram claras desde a infância, o que fez com que a jovem princesa não apresentasse resistência aos deveres reais.

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A aliança política de Portugal

A Casa de Bragança, assim como outras monarquias européias, vivenciou um período de grandes transformações desde a independência das 13 colônias inglesas, em 1776, e a Revolução Francesa, em 1789. Essas transformações mostraram ao ocidente a existência de alternativas de organização social, e que o absolutismo não era a única opção governamental. Esses fatos colocaram as elites poíticas ibéricas em alerta.

Por essa razão, Portugal enviou membros da diplomacia à Austria a fim de buscar aliança que os fortalecesse nos conflitos com a Inglaterra, que condenava os portugueses da América pela manutenção do tráfico negreiro, prática considerada avessa ao mundo civilizado pelos ingleses.

Casamento com D. Pedro I e vinda ao Brasil

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O casamento da princesa, assim como o casamento de sua irmã Maria Luísa, fora arranjado com base em interesses políticos. Enquanto que Maria Luísa casou-se com Napoleão Bonaparte para conter uma ameaça do general contra a Áustria, a mão de Leopoldina foi concedida a dois homens de diferentes reinos: Frederico, sucessor do rei da Saxônia e Dom Pedro I. O fator que levou Leopoldina escolhê-lo foi a vontade de seu pai, Francisco I.

A aproximação da Casa de Bragança com os Habsburgos ocorreu porque D. João desejava estreitar os laços com os austríacos a fim de garantir segurança interna diante de movimentos constitucionalistas e da influência da Inglaterra, o que resultou na união de Leopoldina e D. Pedro I.

Contudo, Dom Pedro não atravessou o atlântico para realizar o pedido e muito menos para a cerimônia nupcial, que ficou por conta do Marques de Marialva, representando a corte portuguesa. Mesmo sem a presença do noivo, Francisco I, preparou uma festa de casamento digna de contos de fadas, a fim de atender ao pedido do Marquês de Marialva.

A união entre Leopoldina e Dom Pedro envolvia muito mais que interesses políticos e econômicos. A ligação entre a colônia de Portugal e a Áustria também favoreceu o ramo da pesquisa científica ao possibilitar o envio de pesquisadores austríacos para o novo mundo com o objetivo de enriquecer o Museu de História Natural da Corte. A expedição contou com a presença de botânicos, mineralogistas e pintores paisagistas.

Leopoldina deixou a cidade de Viena em 3 de junho de 1817, levando consigo 42 caixas com seus pertences. Durante a viagem, a futura imperatriz escrevera inúmeras cartas ao pai, além de escrever em um diário. Leopoldina aproveitou as paradas durante a travessia do atlântico para coletar plantas e minerais para sua coleção pessoal.

Vida conjugal e filhos

Após 84 dias em alto mar, Leopoldina chega ao Brasil em 5 de novembro de 1817, deparando-se com a magnífica natureza brasileira, chegando a fazer comparações entre a paisagem do Brasil com a da Suíça. Apesar de ser recebida de forma calorosa pela família real, não demorou muito para que a imperatriz se sentisse sozinha no Rio de Janeiro.

Alguns fatores colaboraram para que isso ocorresse, como as diferenças culturais, climáticas e principalmente por estar longe de sua família biológica. Outro fator que intensificou a nostalgia de Leopoldina consiste no fato de que a imperatriz tinha esperanças de retornar à Europa para viver em Portugal, junto com seu esposo, no entanto o retorno para a Europa tornou-se um sonho quase que impossível diante da situação econômica e política de Portugal.

Não demorou muito para que Leopoldina percebesse que D. Pedro I não era um esposo muito zeloso. A imperatriz relatou em suas cartas para a irmã Maria Luísa que seu dever como esposa, monarca e cristã estava acima das questões afetivas. Leopoldina fora educada para honrar os valores cristãos e os deveres como membro da monarquia, o que resultou em sua extrema dedicação ao povo e ao reinado. Um dos seus deveres também era o de gerar filhos, o que não tardou a acontecer. Em 1819, nasce Maria da Glória, a primeira dos 8 filhos gerados pela imperatriz.

Enquanto Leopoldina dava a luz aos filhos do casal e cuidava dos mesmos, D. Pedro mantinha suas relações extraconjugais, dentre as quais podemos citar seu romance com a Marquesa de Santos, Domitila. Contudo, o comportamento de D. Pedro não era tido como inadequado, visto que a maioria dos homens naquele contexto se comportavam da mesma forma.

Entretanto, a imperatriz aos poucos foi tomada pela depressão, e os sucessivos partos acabaram por debilitar sua saúde, o que resultou em sua morte em 11 de dezembro de 1826. Vale ressaltar que antes de sua morte e mesmo em constante sofrimento, a imperatriz teve um papel decisivo e de extrema importância na Independência do Brasil.

O contexto pré-independência e a divergência de ideias

Leopoldina chegou no Brasil em um contexto de pré-independência, no qual as ideias liberais e revolucionarias começaram a permear a mente dos moradores da colônia. Desde 1808, com a chegada da família real no Rio de Janeiro, Portugal vivenciou um período de instabilidade. Em 1820, ocorreu em Portugal uma rebelião contra a autoridade de D. João, liderada por membros da maçonaria, comerciantes, liberais e o próprio exército.

O movimento ocorrido na cidade do Porto, refletia a insatisfação dos portugueses em relação a instalação da administração do império português no Rio de Janeiro, o que fez com que a metrópole fosse conduzida pela colônia. Tal revolta reivindicava a volta de D. João para Portugal e a abertura de uma Assembleia Constituinte. O evento ficou conhecido como “Revolução do Porto” (1820).

Do outro lado, no Rio de Janeiro, não tardou para que os revolucionários tomassem as dores de Portugal, visto que o ressentimento com a corte do Rio aumentava a cada novo imposto instaurado. Nesse meio, Leopoldina viu que a monarquia estava em uma situação crítica e que sua permanência no Brasil seria uma alternativa para manter seus valores absolutistas em vigor, enquanto que Dom Pedro se alinhava as ideias liberais.

Os revolucionários tinham como pressuposto que o rei e a corte deveriam ter poderes limitados, e alguns defendiam o fim do absolutismo. O maior medo de Leopoldina era de que os ideais da Revolução Francesa chegassem ao Brasil.

Participação na Independência do Brasil

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Dom Pedro, motivado pela imperatriz, relutava em não cumprir as ordens de Portugal por temer ser retirado do poder. Consequentemente, D. Pedro decide ficar no Brasil, contrariando as ordens que recebera de Portugal, tal evento ficou conhecido como “dia do fico”, que ocorrera em 9 de janeiro de 1822. A decisão tomada por Dom Pedro faz com que certas forças que optavam pela obediência à Portugal começassem a se manifestar, o que em março de 1822 levou o Príncipe D. Pedro até Minas Gerais a fim de apaziguar determinadas forças.

Posteriormente, em agosto do mesmo ano, D. Pedro precisou ir em missão até a província de São Paulo, na companhia de José Bonifácio, seu ministro. Esse evento permitiu que D. Leopoldina ficasse no lugar de D. Pedro como regente. Em setembro, chegara ao Brasil um navio com o nome de 3 corações, trazendo as informações de Portugal que clamam pela volta do príncipe.

Ao receberem essas informações, D. Leopoldina reúne-se com o conselho de Estado no Palácio de São Cristovão, em 2 de setembro de 1822. Presidido pela D. Leopoldina, o conselho deliberou a proclamação da Independência do Brasil visto que já não havia mais como permanecer ao lado de Portugal. A deliberação foi assinada por D. Leopoldina e encaminhada a Dom Pedro, juntamente com uma carta sua que dizia:

“Pedro, o Brasil está como um vulcão. Até no paço há revolucionários. Até oficiais das tropas são revolucionários. As Cortes Portuguesas ordenam vossa partida imediata, ameaçam-vos e humilham-vos. O Conselho de Estado aconselha-vos para ficar. Meu coração de mulher e de esposa prevê desgraças, se partirmos agora para Lisboa. Sabemos bem o que tem sofrido nossos pais. O rei e a rainha de Portugal não são mais reis, não governam mais, são governados pelo despotismo das Cortes que perseguem e humilham os soberanos a quem devem respeito. Chamberlain vos contará tudo o que sucede em Lisboa. O Brasil será em vossas mãos um grande país. O Brasil vos quer para seu monarca. Com o vosso apoio ou sem o vosso apoio ele fará a sua separação. O pomo está maduro, colhei-o já, senão apodrece. Ainda é tempo de ouvirdes o conselho de um sábio que conheceu todas as cortes da Europa, que, além de vosso ministro fiel, é o maior de vossos amigos. Ouvi o conselho de vosso ministro, se não quiserdes ouvir o de vossa amiga. Pedro, o momento é o mais importante de vossa vida. Já dissestes aqui o que ireis fazer em São Paulo. Fazei, pois. Tereis o apoio do Brasil inteiro e, contra a vontade do povo brasileiro, os soldados portugueses que aqui estão nada podem fazer. Leopoldina.”

A presente carta encorajou D. Pedro a declarar “independência ou morte” na margem do Ipiranga, em 7 de setembro de 1822.

Morte e legado da Imperatriz Leopoldina

De todos os casos extraconjugais vividos por D. Pedro, o romance vivido com a Marquesa de Santos, Domitila de Castro, foi o que mais afetou o emocional da Imperatriz. Não somente o caso extraconjugal de seu marido como também toda solidão vivenciada pela imperatriz a levaram a um caso depressivo constante. Nas vésperas de sua morte, D. Pedro realizou uma viagem para o Rio Grande do Sul, e antes da viagem, Leopoldina dissera que ele não a encontraria quando retornasse, o que demonstra que a imperatriz sentia a chegada de sua morte.

Leopoldina estava grávida e tinha sido nomeada regente durante a viagem do marido. Em 2 de dezembro, ocorreu o aborto do filho que a imperatriz esperava, causando uma infecção generalizada que causara sua morte. Alguns historiadores no entanto, alegam que a imperatriz morreu de febre tifoide.

A imperatriz faleceu em 11 de dezembro de 1826, após sofrer com tratamentos médicos precários da época, como o uso de sanguessugas em suas partes íntimas. Seus cabelos também foram raspados para fins “médicos”. Após sua morte, a população passou a condenar Domitila por sua morte, chamando-a de “concubina”. Foram dias de luto no Rio de Janeiro, porque a imperatriz era extremamente amada por seu povo.

Curiosidades sobre a Imperatriz Leopoldina

  • Em sua viagem para o Brasil, Leopoldina levou consigo 3 caixões para caso viesse a morrer durante a viagem;
  • A imperatriz empalhou araras para enviar para seu pai na Áustria;
  • Leopoldina era apaixonada por mineralogia, possuía uma coleção pessoal;
  • Os restos mortais de Leopoldina e D. Pedro foram exumados para fins de pesquisa cientifica;
  • Durante a exumação de seu corpo, os pesquisadores encontraram apenas bijuterias em seu caixão, diferentemente das joias quer eram esperadas.

Além de conhecer a história da Imperatriz Leopoldina, saiba também como foi a vida de Dom Pedro I.

Referências

CASSOTTI, Marsilio. A biografia íntima de Leopoldina: a imperatriz que conseguiu a independência do Brasil. Tradução de Sandra Martha Dolinsky. – São Paulo: Planeta, 2015.
GRISTWOOD, Sarah. Game of Queens: the women who made sixteenth-century Europe. Nova York: Basic Books, 2016.
KANN, Bettina; LIMA, Patrícia Souza. D. Leopoldina: cartas de uma imperatriz. – São Paulo: Estação Liberdade, 2006.
OBERACKER Jr., Carlos H. A imperatriz Leopoldina, sua vida e época: ensaio de uma biografia. – Rio de Janeiro: Conselho Federal de Cultura, 1973.
PRANTNER, Johanna. Imperatriz Leopoldina do Brasil. Tradução de Hanns Pellischek e Elena Dionê Borgli. – Petrópolis: Vozes, 1997.
REZZUTTI, Paulo. D. Leopoldina: a história não contada: a mulher que arquitetou a independência do Brasil. Rio de Janeiro: LeYa, 2017.

Mayara Carrobrez
Por Mayara Carrobrez

Historiadora e Mestra em Letras pela Universidade Estadual de Maringá. Professora de língua inglesa, tradutora e redatora.

Como referenciar este conteúdo

Carrobrez, Mayara. Imperatriz Leopoldina. Todo Estudo. Disponível em: https://www.todoestudo.com.br/historia/imperatriz-leopoldina. Acesso em: 19 de April de 2024.

Exercícios resolvidos

1.

Assinale a alternativa que sintetiza CORRETAMENTE o papel da Imperatriz Leopoldina no processo de Independência do Brasil.

a) A Imperatriz Leopoldina, como representante da dinastia Habsburgo, usou de sua influência junto aos ministros brasileiros e diplomatas estrangeiros para frustrar os planos de D. Pedro I para a Independência do Brasil.
b) A Imperatriz Leopoldina teve papel ativo nas articulações que levaram à Independência, tendo presidido a Sessão do Conselho de Estado que decidiu pela separação entre Brasil e Portugal.
c) A Imperatriz Leopoldina, ao articular secretamente com José Bonifácio e outros ministros a Independência, apoiou o retorno de D. Pedro I a Portugal visando garantir a coroa do Império do Brasil para ela e para os Habsburgos.
d) A Imperatriz Leopoldina, devido ao papel de Imperatriz Consorte e durante a ausência de D. Pedro I, participou como figura decorativa das reuniões de ministros de Estado que antecederam a Proclamação da Independência.
e) A Imperatriz Leopoldina, cuja aversão ao território e à sociedade brasileiros era notória, participou ativamente da conspiração das Cortes portuguesas que pretendiam reestabelecer o status colonial do Brasil perante Portugal.

b) A Imperatriz Leopoldina teve papel ativo nas articulações que levaram à Independência, tendo presidido a Sessão do Conselho de Estado que decidiu pela separação entre Brasil e Portugal.

2. [FGV]

(FGV) “Chiquinha Gonzaga alinha-se a outras figuras femininas do Império (…) como a Imperatriz Leopoldina e Anita Garibaldi. Todas as três, embora de diferentes maneiras, de diferente proveniência social e, em diferentes épocas, desempenharam um papel político que, certamente, contribuiu para as mudanças por elas defendidas e as inscreveu na História do Brasil”. (Suely Robles Reis de Queiroz, Política e cultura no império brasileiro. 2010). Em termos políticos, a Imperatriz Leopoldina, Anita Garibaldi e Chiquinha Gonzaga, respectivamente:

a) atuou, ao lado de Dom Pedro e de José Bonifácio, no processo de emancipação política do Brasil; participou da mais longa rebelião regencial, a Farroupilha; militou pela abolição da escravatura e pela queda da Monarquia.
b) articulou a bancada constitucional brasileira na Assembleia Constituinte; organizou as forças populares participantes da rebelião regencial ocorrida no Grão-Pará, a Cabanagem; foi a primeira mulher brasileira a se eleger para o Senado durante o Império.
c) convenceu Dom Pedro I a assumir o trono português após a morte do rei Dom João VI; defendeu a ampliação dos direitos de cidadania durante a reforma constitucional que instituiu o Ato Adicional; liderou uma frente parlamentar de apoio às leis abolicionistas.
d) participou como diplomata do Império brasileiro na Guerra da Cisplatina; foi a primeira mulher a trabalhar como jornalista e romancista durante o Segundo Reinado; tornou-se uma importante liderança política na defesa do fim do tráfico de escravos para as Américas.
e) articulou com os diplomatas ingleses o reconhecimento da Independência do Brasil junto a Portugal; foi uma importante liderança militar no processo de Guerra de Independência da Bahia; criou a primeira associação política em defesa do voto feminino no Brasil.

a) atuou, ao lado de Dom Pedro e de José Bonifácio, no processo de emancipação política do Brasil; participou da mais longa rebelião regencial, a Farroupilha; militou pela abolição da escravatura e pela queda da Monarquia.

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