Carta aberta

Gênero textual pertinente à argumentação, a carta aberta presta-se exposição pública das opiniões do emissor ou reivindicações acerca de determinado assunto.

Texto epistolar de natureza argumentativa, a carta aberta tem como finalidade comunicar, orientar, reivindicar, tendo em vista assunto de interesse coletivo.

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O que é carta aberta

Constante dentre os gêneros textuais balizados pela argumentação, a carta aberta presta-se, principalmente, a propiciar exposição pública das opiniões do emissor, ou reivindicações acerca de determinado assunto. Trata-se de veículo de comunicação coletiva, quer dizer, posto que a publicidade a caracterize, seu destinatário e seu remetente não necessariamente são indivíduos.

Relacionadas

Carta argumentativa
Texto dissertativo-argumentativo escrito na primeira pessoa do singular ou do plural, com estrutura epistolar básica e receptor específico que exerce papel de autoridade.
Coesão textual
A coesão textual é usada para que um texto não fique cansativo em sua leitura, e deve ainda relacionar de forma harmoniosa os parágrafos do texto.
Coerência textual
A coerência textual é de extrema importância para a compreensão dos textos por parte do leitor e, portanto, para a entrega eficaz da mensagem que se deseja passar.

Características essenciais

Para que apreendamos suas peculiaridades, talvez seja proveitoso compararmos a carta aberta à carta pessoal. Aquela se distingue desta na medida em que referencie assuntos cuja relevância se confirme no âmbito da coletividade, não raro fazendo menção a uma questão que tenha sido julgada problemática de acordo com o consenso popular.

A despeito de ser endereçada a um destinatário específico, este pode se afigurar uma entidade constituída por mais de um indivíduo, por exemplo, um povo, uma comunidade, um sindicato etc. De todo modo, o que interessa é que a carta aberta, como o nome indica, é de domínio público.

O dito acima também vale para o remetente, que pode ser específico ou um grupo de pessoas que, associadas, manifestam-se de maneira a denunciar um problema que as afete ou a sugerir solução para ele.

Quando dirigida a autoridades, faz-se oportuno observar o uso de pronomes de tratamento apropriados; recomenda-se o uso de linguagem formal, de acordo com a norma padrão, sobretudo quando se tratar de provas – entretanto, o que determinará variações é o propósito a partir do qual ela é redigida.

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O que está em causa é, em última análise, uma tomada de consciência por parte dos interlocutores relativamente ao problema em questão; para tanto, vem a calhar a utilização de estratégias argumentativas em proveito da persuasão. Nesse sentido, é profícua a evidenciação de fatos, dados comprobatórios e a exemplificação.

Comumente as cartas abertas são publicadas em veículos de comunicação, como jornais.

Estrutura da carta aberta

A despeito de se tratar de uma carta, o tipo de texto de que vimos tratando se estrutura de maneira ligeiramente diferente se comparado a modalidades mais convencionais. Por exemplo: podem ou não apresentar local e data; caso apresentem, tais informações costumam vir ao fim do texto, antes ou depois da assinatura.

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Título informativo

Com frequência, identifica o tipo e o destinatário da carta; por vezes, também o assunto (no exemplo transcrito abaixo, podemos observar que a carta aberta é endereçada ao povo brasileiro).

Vocativo

Sendo facultativo, pode situar-se logo após o título da carta; sua escolha deve levar em conta as peculiaridades do destinatário – como posição social, hierárquica etc.

Corpo do texto

Desenrola-se, normalmente, a partir dos seguintes elementos, assim ordenados:

  • Exposição do problema

Dá-se, comumente, no início do texto; é o passo em que se caracteriza a questão problemática que dá azo ao texto.

  • Exposição da tese

Parte em que, a partir do entendimento do autor (ou dos autores) acerca do assunto, encaminha-se o texto à argumentação propriamente dita.

  • Exposição dos argumentos

Neste ponto os argumentos são desenrolados de modo ordenado, com coerência e coesão – assim como nos textos dissertativo-argumentativos –, a fim de que seja legitimada a opinião em causa.

  • Conclusão

A conclusão marca o término da argumentação e do texto; neste momento, faz-se oportuna a reiteração da tese, bem como sua confirmação. Ademais, é quando se dá o ensejo para efetivar a reivindicação ou o chamamento à ação.

Um exemplo de carta aberta

Vejamos, a seguir, carta dirigida ao povo brasileiro, em que é chamado a fazer frente ao cenário sombrio que se descortinou, sobretudo, após as eleições de 2018:

Carta aberta ao Povo Brasileiro

Nós, brasileiros e brasileiras, trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade, mulheres, jovens, negros e negras, construtores e construtoras do movimento sindical e das lutas populares do nosso país, nos mobilizamos nesta quarta-feira, 30 de outubro de 2019, nas ruas da capital federal, para manifestar nossa indignação com o governo Jair Bolsonaro e sua política econômica que agrava a crise econômica, não gera empregos, ataca nossos direitos sociais e a soberania do nosso país.

As ações e as reações do governo – e a falta delas – só fazem piorar a situação do povo brasileiro. A economia não cresce. Os desempregados já são 12,6 milhões. Somando desempregados, trabalhadores desalentados e aqueles que só conseguem trabalhos com jornadas parciais, o Brasil tem hoje 27,8 milhões de trabalhadores subutilizados.

A desigualdade social só aumenta. O 1% mais rico do país, que são 2,1 milhões de pessoas, ganham 34 vezes mais do que os 104 milhões de brasileiros que compõem a metade mais pobre da população. Os rendimentos dessa parcela mais rica cresceu 8%, enquanto o dos mais pobres caiu 3%. De toda a renda do Brasil, 40% estão nas mãos de apenas 10% da população, dados que revelam recordes históricos de desigualdade.

Temos um governo que assiste e promove a destruição do país. O ano iniciou com mais um crime da Vale, matando 251 trabalhadores em Brumadinho e vemos, até agora, a inércia do Estado na responsabilização e punição dos envolvidos. Assistimos, depois, a escalada criminosa das queimadas na Amazônia e, agora, o óleo que mancha e polui o litoral do Nordeste sem que o presidente Bolsonaro se digne sequer a visitar a área. É sempre o lucro acima da vida.

Não podemos mais aceitar que o povo trabalhador seja tratado como responsável por essa crise, como querem Bolsonaro e seu ministro Paulo Guedes. Para eles, a “solução” é tudo para os ricos e patrões e a destruição, o corte e a comercialização dos direitos da maioria do povo. Assim foi com a reforma da Previdência, com os cortes na educação, o congelamento dos investimentos sociais e as propostas de reforma administrativa, tributária e de mais cortes nos direitos dos trabalhadores.

Como se não bastasse todo esse retrocesso e inércia, Bolsonaro e Paulo Guedes colocam o Brasil à venda. Querem liquidar nosso patrimônio, vendendo empresas públicas lucrativas, estratégicas, que são motivo de orgulho para os brasileiros. Entregam nosso futuro planejando o leilão das nossas reservas de petróleo e minando a capacidade de nossas universidades produzirem pesquisa, ciência e tecnologia. Entregam nossa soberania e, com ela, destroem nossa capacidade de projetar um desenvolvimento econômico e social independente e de superar mais essa crise.

Com essa agenda de retrocessos, não espanta a baixa popularidade do governo. O presidente e seus ministros(as) fazem o brasileiro passar vergonha internacional em todas as oportunidades, alinhando-se ao que há de mais atrasado na política internacional. A prática e o discurso de Bolsonaro são fontes de ódio e ataques à diversidade, às mulheres, à população negra, LGBT e a todos/as que lutam por seus direitos.

Frente a esse cenário sombrio, o povo brasileiro está desafiado a resistir e enfrentar esses ataques nas ruas, como fazem nossos irmãos do Chile e do Equador. Na Argentina, o povo já disse basta a esse neoliberalismo autoritário e fracassado. Na Bolívia, Colômbia e Uruguai, quando a democracia é respeitada, o povo escolhe o caminho do desenvolvimento com paz, inclusão social e integração regional. Nos solidarizamos e nos somamos à resistência latino-americano contra um projeto de saque das nossas riquezas e exclusão dos povos da nossa região.

Esse caminho da exclusão não nos representa, assim como Bolsonaro, Paulo Guedes e aqueles que apoiam no Congresso esse governo e sua política. Defendemos e lutamos pelas alternativas que façam do governo parte da solução dos problemas dos brasileiros. Nos comprometemos a dialogar com a classe trabalhadora e todo o povo brasileiro em torno das alternativas que estimulem o crescimento econômico e a geração de empregos de qualidade, garantam nossos direitos, promovam a justiça social e se comprometam com a soberania e a democracia no Brasil.

Chega de Bolsonaro e Paulo Guedes!

Brasília, 30 de outubro de 2019

Frente Brasil Popular
Frente Povo Sem Medo
CUT
Força Sindical
UGT
CTB
CSB
Intersindical

(Texto disponível em: https://pt.org.br/centrais-frentes-e-movimentos-carta-aberta-ao-povo-brasileiro/)

Como pudemos observar, nos primeiros parágrafos expôs-se o problema, qual seja: a política econômica levada a efeito pela gestão de Jair Bolsonaro, “que agrava a crise econômica, não gera empregos, ataca nossos direitos sociais e a soberania do nosso país”.

Logo na sequência, deparamos a exposição da tese: “as ações e as reações do governo – e a falta delas – só fazem piorar a situação do povo brasileiro”; a consequência disso é que “a economia não cresce. Os desempregados já são 12,6 milhões”. Vejamos que a argumentação se desenrola a partir de então, apoiando-se em dados – expediente essencial para validá-la.

Conforme o texto se encaminha à conclusão, vemos a retomada da tese: a “agenda de retrocessos” que resulta na baixa popularidade do governo, “o presidente e seus ministros(as) fazem o brasileiro passar vergonha internacional em todas as oportunidades”. Em seguida, dá-se a convocação do povo brasileiro à ação: “frente a esse cenário sombrio, o povo brasileiro está desafiado a resistir e enfrentar esses ataques nas ruas”.

Para revisar e fixar o conteúdo

Na sequência, encontraremos uma breve coletânea de vídeos que nos ajudarão a prosseguir com nossos estudos. Acompanhe:

Aula completa! Ensejo ótimo para revisarmos o conteúdo visto até aqui.

O vídeo acima retoma o que aprendemos, com a virtude de ser bastante didático e esquemático.

Com este vídeo, cujo enfoque específico são as provas e vestibulares, temos a oportunidade de dar um passo adiante em nossos estudos, na medida em que poderemos aprender mais sobre outros tipos de carta.

Agora, de modo a avançarmos com nossos estudos e a refinarmos nossas técnicas de redação, faz-se oportuno o entendimento acerca do que seja o texto argumentativo e a carta argumentativa. Vale a pena também aprendermos sobre coesão textual.

Jefferson Dias
Por Jefferson Dias

Autor dos livros de poesia Último festim (2013), Silenciosa maneira (2015) e Qualquer lugar (2020). Tem poemas, contos, traduções e resenhas publicados em periódicos e portais de literatura do Brasil e de Portugal. Formado em Letras pela Universidade Federal de São Carlos - UFSCar.

Como referenciar este conteúdo

Dias, Jefferson. Carta aberta. Todo Estudo. Disponível em: https://www.todoestudo.com.br/portugues/carta-aberta. Acesso em: 25 de April de 2024.

Exercícios resolvidos

1. [UEM]

TEXTO 1

Rio de Janeiro é primeira capital brasileira a proibir
canudos plásticos

(Vanessa Barbosa)

O Rio de Janeiro é a primeira capital brasileira a banir o
uso de canudos plásticos em quiosques, bares e restaurantes. O
prefeito da cidade Marcelo Crivella sancionou o projeto de lei
que proíbe a distribuição de canudinhos plásticos em
estabelecimentos alimentícios. A medida foi publicada no
Diário Oficial da cidade do Rio nesta quinta-feira. O projeto
havia sido aprovado na Câmara Municipal no mês passado.
Ainda falta determinar o prazo para a entrada em vigor da
medida. De autoria do vereador Jairinho (MDB), o projeto
estipula multa de até 3 mil reais aos estabelecimentos que
descumprirem a lei, valor que pode ser multiplicado em caso
de reincidência. Em vez de plástico, o projeto determina o uso
de canudos feitos de materiais biodegradáveis. Segundo seu
artigo primeiro, a lei sancionada “obriga restaurantes,
lanchonetes, bares e similares, barracas de praia e vendedores
ambulantes do Município do Rio de Janeiro a usarem e a
fornecerem a seus clientes apenas canudos de papel
biodegradável e/ou reciclável individualmente e
hermeticamente embalados com material semelhante”.
Centenas de milhares de cariocas apoiaram a causa por meio de
uma petição online criada pela ONG Meu Rio, apoiadora do
projeto. […] O projeto de lei aprovado vai ao encontro de um
crescente movimento global de combate ao lixo plástico, um
dos principais vilões da poluição marinha. Segundo a ONU, ao
menos 50 países têm propostas nessa seara.
Texto adaptado de https://exame.abril.com.br/brasil/rio-de-janeiro-eprimeira-cidade-brasileira-a-proibir-canudos-plasticos/. Acesso em 13 set
2019.

TEXTO 2

Especialistas falam sobre o impacto do banimento dos
canudos plásticos

Os canudos plásticos estão sendo banidos em diversos
municípios do Brasil em decorrência da aprovação de leis que
proíbem o seu uso. Nossa reportagem ouviu alguns
especialistas nesse tema para saber as suas opiniões. Veja
abaixo o que eles nos disseram.

Opinião de Alexander Turra, professor titular do Instituto
Oceanográfico da USP.

O banimento dos canudos parece ser uma ação assertiva,
mas possui peculiaridades que não podem ser desconsideradas.
O banimento, diferentemente de campanhas de
conscientização, não cria o nexo entre o não uso do canudo e
seu eventual benefício ambiental. A população precisa ter a
oportunidade de compreender a questão para poder se
posicionar de forma madura e responsável. O banimento
também é baseado no pressuposto de que o canudo utilizado
não encontra um sistema de coleta e destinação de resíduos
sólidos adequado, o que deveria ser garantido pelos
municípios. Canudo é um item icônico para o diálogo sobre o
lixo. Embora o canudo seja um item icônico para o diálogo
sobre a temática, a importância de seu banimento como
estratégia de combate ao lixo no mar é questionável. Os
canudos não correspondem aos itens mais abundantes no lixo
encontrado no mar. Dentre as principais fontes de lixo estão as
áreas de ocupação irregular em morros, várzeas e manguezais,
um problema socioambiental decorrente da pobreza e da falta
de ordenamento territorial e de saneamento básico. Não tem
lógica investir esforços e capital político no banimento como
ação pirotécnica e midiática sem desenvolver estratégicas
estruturantes para o combate ao lixo no mar, como a educação
ambiental e a gestão de resíduos descartados pela população.
Opinião de Pedro Cortez, professor do programa de PósGraduação em Ciência Ambiental da USP.
Nesta terça-feira, 25 de junho, Bruno Covas, prefeito da
cidade de São Paulo, sancionou uma lei que proíbe o
fornecimento de canudos plásticos em estabelecimentos
comerciais da cidade. O governador do Estado de São Paulo,
João Dória, promete fazer, em breve, o mesmo para todo o
estado de São Paulo. Tanto o estado quanto a sua capital
seguem, de maneira tardia, a esteira de outras cidades
brasileiras que já baniram os canudinhos plásticos. O Rio de
Janeiro fez isso há um ano. São Paulo perde a oportunidade de
estabelecer o protagonismo na gestão de resíduos e no
desenvolvimento de políticas ambientais mais avançadas.
Poderia aproveitar e banir o uso de descartáveis plásticos (não
apenas dos canudinhos), pois esses demoram muito tempo para
serem degradados pelo meio ambiente e, em muitos casos,
acabam poluindo rios e oceanos. Há alternativas melhores. A
cidade poderia assumir uma posição de destaque com políticas
ambientais inovadoras, servindo de (bom) exemplo para outras
cidades no Brasil e também no exterior. Afinal, são 12 milhões
de habitantes apenas na capital. […] No estado do Rio de
Janeiro, lei estadual recentemente aprovada obriga as lojas de
varejo a trocarem as sacolas de plástico por modelos
elaborados com material renovável. Seguindo a tendência,
podemos esperar que apenas em 2020 São Paulo faça o mesmo.
Não antes disso.

Texto adaptado de: https//sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/geral,anali
se-so-acao-midiatica-sobre-canudos-nao-adianta,70002888325.amp. Acesso
em 13 set 2019.

TEXTO 3

Contexto e comando de produção: A Câmara Municipal de Mundolândia, cidade onde você reside há anos, está em fase de discussão de um projeto de lei denominado “Canudo Zero”, que proíbe o uso de canudos plásticos em restaurantes, lanchonetes, padarias, bares. Você é um(a) estudante consciente das questões que envolvem a proteção do meio ambiente e, a partir da leitura dos textos 1, 2 e 3, e de seus conhecimentos sobre o assunto, decide redigir uma CARTA ABERTA, que será publicada no jornal Folha de Mundolândia, destinada aos vereadores de sua cidade, posicionando-se de forma favorável ou contrária a esse projeto de lei. O seu intuito é o de influenciar a decisão da Câmara e a opinião pública de sua cidade sobre o assunto. Considerando esse contexto de produção, redija o texto solicitado com o mínimo de 15 e o máximo de 22 linhas. Caso queira assinar seu texto, utilize APENAS
Custódio ou Custódia.

Carta aberta aos vereadores de Mundolândia
Sou estudante e tenho consciência das questões de proteção ao meio ambiente pelo mundo, entretanto, tenho observado algumas leis sem nexo e completamente desnecessárias. É o caso da lei “Canudo Zero” que está tramitando na Câmara Municipal e que eu vou mostrar aos senhores vereadores e aos leitores da Folha de Mundolândia, os motivos pelos quais eu e muitas pessoas somos contrários a esse projeto.
É natural que muitos de vocês pensem que a proibição da utilização de canudos plásticos na cidade seja extremamente benéfica ao meio ambiente pelo fato de que estes deixariam de ser descartados no Oceano. Porém, os impactos de canudos plásticos são irrelevantes quando comparados a outros resíduos plásticos presentes no mar. Também é válido salientar, senhores vereadores, que ao banirem o uso desses objetos, os estabelecimentos passarão a utilizar copos plásticos, assim como aconteceu em cidades onde essa lei entrou em vigor, como São Paulo e o impacto ambiental destes é equivalente ou maior ao dos canudos.
Na minha visão, faz mais sentido o poder público agir para evitar que estes resíduos sejam depositados em lugares inapropriados e passem a ser reciclados ou destinados a locais próprios para o depósito deles. A proibição dos canudos parte do pressuposto de que esse serviço não é bem feito e, por isso, é necessário melhorá-lo ao invés de se criar uma lei inútil e com benefícios desprezíveis.
Para finalizar, espero que todos os leitores desta carta passem a comungar da mesma opinião que eu e que os senhores, vereadores, invistam suas energias a fim de melhorar a coleta e a gestão desses resíduos em nossa cidade.
Custódio.

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