Tipos de Redação

Os tipos de redação pedidos em vestibulares são os mais diversos. Não restringe-se apenas ao dissertativo/argumentativo do ENEM. Ao contrário do que muitos pensam, há muito mais do que a dissertação.

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Em muitas Universidades, inclusive, há a aplicação de mais do que apenas um gênero textual. Sob diferentes estios, um vestibular pode solicitar uma redação do tipo jornalístico, narrativo e até mesmo carta.

Dessa forma, é preciso estar inteirado sobre os principais tipos de redação pedidos como forma de avaliação em vestibulares. Existem cinco tipos principais que geralmente são solicitados.

Dentre eles, podem ser citados o jornalístico, a dissertação, a carta, a narrativa e a descrição.

Os 5 tipos de redação mais pedidos em provas de vestibular

Os tipos de redação não se restringem ao comum dissertativo ou argumentativo. Assim, eles abrangem um espectro muito maior de possibilidades, e é importante ficar atento.

Jornalístico

Os textos no estilo jornalístico abrangem a objetividade, a impessoalidade, a coesão e a clareza. Avaliando cada um destes itens, o texto jornalístico é empregado para verificar a capacidade de síntese do candidato.

É necessário ater-se às informações, passá-las de forma coesa e responder sempre às clássicas perguntas do universo jornalístico:

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• O quê?
• Quando?
• Quem?
• Por quê?
• Como?
• Onde?

O lead deve ser sempre um mantra. Seja na elaboração de uma notícia rápida, ou uma reportagem mais extensa, a característica informativa prevalecerá.

Conquanto, em artigos e texto editorial o caráter opinativo se sobressairá. Frases curtas, objetividade e o uso de palavras simples. O erudito é abandonado, e a abrangência do entendimento proporcionado a todos.

Dissertativo

O texto dissertativo é o mais comum dentro dos tipos de redação. Utilizado no ENEM, esse tipo textual deverá ser uma forma de debate e discussão escrita.

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Formulado de forma crítica, ele terá como base a fundamentação de opiniões embasadas.

Sua estrutura responderá a uma base já consolidada:

• Introdução: um apanhado geral do assunto;
• Desenvolvimento: discussão e debate;
• Conclusão: finalização do raciocínio e uma proposta de possível solução;

Devem ser evitados no texto dissertativo frases longas, a primeira pessoa do singular, gerundismo, gírias e coloquialismo. Deve-se prezar pela objetividade, a clareza e a impessoalidade.

Carta

A carta é apresentada de uma maneira menos formal que qualquer um dos tipos de redação. Trata-se da simulação de um contato pessoal; de proximidade.

Sua estrutura corresponderá em:

• Cabeçalho: data e local referenciados;
• Saudação: vocativo adequado inicial;
• Corpo textual: desenvolvimento do relato proposto;
• Assinatura: saudação final e identificação;

Uma carta deverá compreender um ponto de vista pessoal, em primeira pessoa do singular, geralmente. Ao longo do texto, ela deverá ser uma visão própria do ocorrido.

Narrativo

O texto narrativo abrange uma história a ser relatada. Há um maior detalhamento do que envolve a história, tanto do ambiente, do tempo, das personagens e do próprio episódio.

Sua estrutura não tem segredo, afinal é uma prosa que conta com estrutura padrão de um relato. Contará, assim, com a seguinte base estrutural:

• Introdução à história, localizando o leitor e inteirando o mesmo ao tema;
• Desenvolvimento da história destrinchando os aspectos que a compõe;
• Conclusão é o acréscimo do conflito e do clímax final;

Pode haver uma variável no uso de tempos verbais. O intuito deste gênero é dar liberdade de criatividade ao candidato.

Descritivo

De maneira bastante resumida, a descrição é a enumeração de detalhes acerca de um dado ser/elemento. Ou seja, este gênero compreenderá um detalhamento relatando minuciosamente algo/alguém.

Estes detalhes serão embasados por meio dos cinco sentidos: visão, paladar, olfato, audição e tato. Sendo assim, ele deverá ser completamente fiel ao que é proposto, sem invenções ou incrementos pessoais.

O texto descritivo poderá ser objetivo, com descrição objetivo, ou subjetiva, quando abre espaço para uma interpretação pessoal.

Referências