Análise Sintática

A análise sintática é um processo muito mais aprofundado. Ela pode ser descrita como uma vertente da gramática que estuda função e ligação de cada elemento de uma oração. Antes de entender a análise sintática, é necessário, anteriormente, apreender o que seria “sintaxe”. Esta, por sua vez, é a ciência que pesquisa, estuda e desenvolve a constituição das sentenças.

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A partir desta construção, realizar uma análise sintática significa fazer uma análise da sintaxe. Ou seja, identificar e determinar as funções dos elementos que constituem um período a partir de seu contexto. Além disso, ainda busca estabelecer os determinados modos de organização, harmonia e formação de uma determinada oração.

Além da análise sintática, há também as análises morfológicas e morfossintáticas. A primeira estuda cada elemento da oração de forma individual, independente, assim, de sua função perante o contexto. Já a segunda analisa elementos de mesmo enunciado linguístico, a partir de uma visão sintática e morfológica.

Termos da análise sintática de uma oração

As orações possuem divisões específicas segundo a função que exercem. Essas divisões são feitas por meios de termos. Estes, por sua vez, podem ser do tipo acessórios, essenciais ou integrantes.

Termos essenciais

Estes termos denotam o básico dentro da formação de uma oração. Ele abrange, basicamente, o sujeito e o predicado de uma frase.

Sujeito de uma oração

Define-se sujeito como a pessoa ou coisa ao qual recebe/faz uma determinada ação/informação. O núcleo do sujeito seria o principal termo da oração anexado ao próprio sujeito.

Exemplo: O atacante Ronaldo é o maior jogador de futebol. (O atacante Ronaldo é o sujeito, enquanto Ronaldo é o núcleo).

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Tipos de sujeito

O sujeito pode ser do tipo determinado, quando aparece na oração. Ou ainda pode também ser indeterminado, quando existe, mas não é possível identificá-lo. Quando há sujeito determinado, ele pode ser simples ou composto. O sujeito simples carrega apenas um núcleo na oração. O composto, por sua vez, apresenta dois núcleos na oração. Por fim, quando a frase apresenta sujeito, e é possível determiná-lo, denomina-se sujeito oculto.

Para melhor explicitação:

• Está muito frio hoje. (Sem sujeito)
• Estão cansados de tanto estudar. (Sujeito indeterminado)
• João gosta de futebol. (Sujeito Simples)
• João e Maria planejam se casar. (Sujeito composto)
• Fiz o dever de casa cedo. (Sujeito oculto: eu)

Predicado de uma oração

O predicado é a ação complementar ou a informação que se dá a partir do sujeito. Quando o sujeito é identificado, todo o restante se denomina predicado.

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As predicações da oração

Verbos transitivos e intransitivos

Os verbos intransitivos compõem orações com sentido completo, não havendo necessidade de complemento para apresentarem coerência. Já os verbos transitivos necessitam de complementação, pois não apresentam sentido na sua construção, sendo estes complementos chamados de objeto.

• Você acordou? (Intransitivo)
• Eu vou preparar seu café da manhã. (Transitivo)

Predicativo do sujeito e do objeto

Os predicativos abrangem a caracterização ou até mesmo informação ao sujeito ou ao objeto. Este complemento pode ser seguido/precedido por um verbo de ligação (indicação de estado) ou não.

• Lucia é linda. (Predicativo do sujeito)
• Você preparou um jantar maravilhoso. (Predicativo do objeto)

Termos integrantes da oração

Como o próprio nome já identifica, são termos complementares da oração. Podem ser identificados com complementação verbal, nominal ou ainda passivamente.

Agente da Passiva

Determina aquele que executa a ação numa voz passiva, numa dita inversão da frase na ordem cronológica. O agente da passiva sempre acompanha uma preposição dentro da análise sintática.

• O jantar foi preparado por mim. (Voz ativa: Eu preparei o jantar.)

Complemento verbal

Os complementos verbais são utilizados para promover o complemento aos verbos transitivos. Dessa forma, eles subdividem-se em:

• Objeto Direto: complemento sem preposição;
• Objeto indireto: complemento com preposição;
• Objeto direto e indireto: exigem dois complementos, um com preposição e outro sem preposição;

Complemento Nominal

O complemento nominal é utilizado para dar sentido a um nome, complementando-o para promover coerência à oração. Pode abranger a um substantivo, um advérbio ou ainda um adjetivo.

Termos acessórios da oração

Não são essenciais e nem mesmo integrados. Os acessórios são dispensáveis, mas podem ser utilizados como forma de ênfase ou intensificação da oração.

• Adjunto adnominal: confere características e atributos aos substantivos por meio de adjetivos, artigos, numerais e pronomes.
• Adjunto adverbial: indicação de circunstância referindo-se a um verbo ou a um advérbio.
• Aposto: explica um substantivo.

Referências