Nicolau Copérnico

Nicolau Copérnico foi um astrônomo que quebra, enfim, com o Geocentrismo, dando início à teoria heliocêntrica.

Nicolau Copérnico foi um cientista, pesquisador, matemático e astrônomo nascido na Polônia do século XV. É considerado por muitos como o pai da teoria heliocêntrica. Por meio de estudos, cálculos e experimentos, Copérnico constatou novas formas de enxergar o Universo e a disposição planetária.

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Quebrando com o que entendia-se por Geocentrismo (Terra como o centro do Universo), Copérnico institui, assim, o Heliocentrismo. Ainda credita-se ao polonês a dedução de que a Terra gira em torno de seu próprio eixo. Até o surgimento destas constatações, ainda acreditava-se no que ponderou o grego Ptolomeu, em suas proposições geocêntricas.

nicolau copérnico
(Imagem: Reprodução)

Infância e Juventude de Nicolau Copérnico

O intelectual polonês ficou órfão de seu pai muito cedo, com apenas 11 anos. Rumou para morar com o tio. Mas é em 1491 que seu primeiro destaque surge, iniciando os estudos em Medicina, pela Universidade de Cracóvia, na Polônia. Seis anos mais tarde, ruma para a Itália, onde estuda Direito Canônico, em 1497. Neste mesmo ano, na Terra da Bota, é quando aprofunda seus estudos no campo matemático, filosófico e astronômico.

Retorna à Polônia em 1501, onde foi ordenado como padre de sua cidade natal. Lá, acaba assumindo o cargo de cônego na Catedral de Frauenburg. Sua inquietude com o que cerca o mundo o força a deixar de lado a função. Seu pensamento acelerado e curioso o faz retornar à Itália – berço de seu aprofundamento científico. Em seu retorno, cursa inúmeras rodas de estudos e cursos universitários.

No ano de 1506 ele retorna mais uma vez a Frauenburg, não ficando muito tempo até se dirigir a Heilsberg. Na cidade, acaba trabalhando com o tio que o acolheu após a morte do pai. No entanto, em 1512, o falecimento do tio faz com que Nicolau Copérnico estabeleça-se como cônego novamente, agora permanentemente.

Estudos paralelos à vida de cônego

As atribuições de cônego não impediram Copérnico de seguir estudando. Seguindo estudos e exercícios da medicina, segue aprofundando-se nos mais diferentes assuntos, sobretudo astronômicos. Por meio de alguns instrumentos configurados por si, observa os astros para análise. Assim, em 1513, desenvolve ainda uma teoria matemática que lhe permite materializar aquilo que observava. Cálculos estabelecidos permitiam realizar as métricas existentes no heliocentrismo observado.

Em sua obra “Pequeno Comentário sobre as Hipóteses de Constituição do Movimento Celeste”, Copérnico expõe revelações. Depois de diversos adiamentos – temendo represálias da Igreja Católica –, o livro contava o pensamento Heliocêntrico detalhadamente. Foi só em 1539 que Copérnico “rompe” com a Igreja decidido a publicar suas ideias. Isso se deve graças ao matemático alemão, Georg Joachim Von Lauchen, popularmente chamado de Rheticus.

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Juntando-se às pesquisas de Nicolau Copérnico, Rheticus incentiva que o polonês prossiga com seus estudos. Logo no ano seguinte, em 1540, ambos lançam o que batizaram de “Prima Narratio”. Neste livreto informativo, a dupla contava as pesquisas que realizavam no campo matemático e astronômico.

A teoria heliocêntrica proposta pelo polonês é, inclusive, publicada por Rheticus. O livro mais famoso, “Das Revoluções dos Corpos Celestes”, foi impresso em 1453. No mesmo ano, Nicolau Copérnico viria a falecer com seu ‘filho publicado’ nos braços. O pai do heliocentrismo se destinava aos céus que tanto amava estudar e desbravar.

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Referências

AZEVEDO, Gislane e SERIACOPI, Reinaldo. Editora Ática, São Paulo-SP, 1ª edição. 2007, 592 p.

Mateus Bunde
Por Mateus Bunde

Graduado em Jornalismo pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Especialista em Linguagens pelo Instituto Federal Sul-Rio-Grandense (IFSul) e Mestrando em Comunicação pela Universidade do Porto, de Portugal (UP/PT).

Como referenciar este conteúdo

Bunde, Mateus. Nicolau Copérnico. Todo Estudo. Disponível em: https://www.todoestudo.com.br/historia/nicolau-copernico. Acesso em: 25 de April de 2024.

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