Guerra da Coreia

A Guerra da Coreia foi o conflito armado que teve a Coreia do Norte em disputa contra a Coreia do Sul, e durou por cerca de três anos.

A Guerra da Coreia foi o conflito armado que colocou frente a frente a Coreia do Norte e a Coreia do Sul. O embate entre as duas nações separou o país em dois, criando um atrito eterno entre ambas as Coreias.

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Ocorrida na península coreana, o conflito serviu apenas como pano de fundo de um confronto geopolítico entre URSS e EUA. A disputa entre o capitalismo e o comunismo da época desencadeou inúmeros confrontos indiretos entre as duas potências.

A Guerra da Coreia foi o primeiro embate armado do período da Guerra Fria. Os temores na população foram iminentes, uma vez que os riscos de ataque nuclear eram gigantescos.

O fato de Estados Unidos e União Soviética estarem envolvidos no conflito causava grande temor no mundo todo. Com a corrida tecnológica entre os dois países, não estaria descartado início de uma Guerra Nuclear.

guerra da coreia
(Imagem: Reprodução)

As causas que provocaram a Guerra da Coreia

O Japão dominou territorialmente a Coreia durante a Segunda Guerra, após invadir o território. Meses antes do anúncio do fim da Segunda Guerra, o paralelo 38º Norte já havia sido determinado.

Esta limitação geográfica era delimitada para representar as ações militares de Estados Unidos e União Soviética. Dessa forma, com o Japão devastado após a Grande Guerra, a Coreia, que pertencia, por hora, ao Japão, foi fracionada.

No ano de 1945, os soviéticos e os norte-americanos dividiram o território. Os limites, dessa maneira, acabaram sendo estabelecidos, transformando a Coreia em duas nações diferentes.

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Sob ocupação e influência de cada potência, a Coreia ficou dividida em:

  • República da Coreia: sob ocupação dos Estados Unidos;
  • República Popular Democrática da Coreia do Norte (RPDC): pertencente a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS);

Um detalhe importante a notar é que a Coreia do Sul só recebe a alcunha por ficar ao Sul da Coreia do Norte. Na realidade, a Coreia do Sul manteve o nome de Coreia.

Consequências da Guerra da Coreia

O estabelecimento da fronteira e a divisão arquitetada mantiveram os climas de tensão entre as duas Coreias. Os atritos permanecem até hoje. Na época após a Guerra da Coreia, no entanto, as tensões eram ainda maiores.

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A Coreia do Norte recebia ajuda da União Soviética e da China para se manter, compondo o bloco socialista. Da mesma forma, a Coreia do Sul recebia auxílio constante dos Estados Unidos para crescer.

Os destinos futuros foram diferentes. Enquanto a Coreia do Norte sofre com um regime de um poder perpetuado no poder, a Coreia do Sul recebe a alcunha de Tigre Asiático.

Governada por Kim II-sung, que passou o poder para o filho Kim Jong-il e, consequentemente, para o filho Kim Jong-un – atual mandatário –, a Coreia do Norte não viu ascensão econômica no período que sucedeu a Guerra da Coreia.

A Coreia do Sul, por outro lado, deixou o agronegócio para trás e passou a investir pesado em tecnologia. Após a Guerra da Coreia, o país se desenvolveu e ascendeu a uma posição de nação mais desenvolvida da Ásia.

Referências

AZEVEDO, Gislane e SERIACOPI, Reinaldo. Editora Ática, São Paulo-SP, 1ª edição. 2007, 592 p.

Mateus Bunde
Por Mateus Bunde

Graduado em Jornalismo pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Especialista em Linguagens pelo Instituto Federal Sul-Rio-Grandense (IFSul) e Mestrando em Comunicação pela Universidade do Porto, de Portugal (UP/PT).

Como referenciar este conteúdo

Bunde, Mateus. Guerra da Coreia. Todo Estudo. Disponível em: https://www.todoestudo.com.br/historia/guerra-da-coreia. Acesso em: 29 de March de 2024.

Teste seu conhecimento

01. [Mackenzie]

I- “A OTAN, Organização do Tratado do Atlântico Norte, vai começar sua expansão para o Leste Europeu até junho de 1997.

A afirmação foi feita à Folha (…) pelo secretário-geral da entidade (…) e se refere à data na qual ele pretende que seja feito o convite oficial a novos membros para a Aliança Militar (…)

Os ‘parceiros’ (…) sairão da Parceria para a Paz, acordo militar entre 27 países da OTAN, Leste Europeu e Ásia, lançado em 1994. A Polônia é favorita.”

                (“Folha de São Paulo”)

II- “Mais de 900 militares americanos (…) foram mantidos como prisioneiros na Coréia do Norte, após o fim da Guerra da Coréia (…) muitos dos prisioneiros foram submetidos a experiências com drogas e depois executados.

As experiências, para determinar a ação das drogas em interrogatórios, foram conduzidas por agentes Tchecoslovácos e Soviéticos.”

                (“O Estado de São Paulo”)

III- “O Vaticano não comentou ontem, alegações de que o Papa João Paulo II e o governo dos E.U.A. (CIA), trabalhavam juntos em segredo na década de 80, para apressar o fim do comunismo na Polônia.

A aliança informal entre os E.U.A. e o Vaticano inclui corte de verbas do Governo Norte-Americano para programas de controle de natalidade no país e o silêncio do Papa quanto à instalação de mísseis na Europa Ocidental.”

            (“Folha de São Paulo”)

Dentre os textos anteriores, relacionam-se com a Guerra Fria:

a) somente I.

b) somente I e II.

c) I, II e III.

d) somente II e III.

e) somente I e III.

 

02. [Uel] As mudanças no panorama internacional representadas pela vitória socialista de Mao-Tsé-tung na China, pela eclosão da Guerra da Coréia e pelas crescentes dificuldades no relacionamento com a URSS, repercutiram na forma de tratamento dispensada pelos Estados Unidos ao Japão.  Este, de “inimigo vencido”, passou a

a) atuar como o mais forte aliado da URSS naquela região.

b) ser a principal base de operações norte-americanas na Ásia.

c) competir com as forças econômicas alemãs e inglesas.

d) buscar o seu nível econômico de antes da Primeira Guerra Mundial.

e) menosprezar o “consenso” – política de participação de pessoal, que visa à integração do trabalhador no esquema da empresa capitalista.

01. [D]

02. [B]

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