Guerra da Argélia

A Guerra da Argélia aconteceu em decorrência da luta pela libertação do país e teve início no ano de 1954, chegando ao fim em 1962. O resultado dessa guerra foi de uma baixa de 1 milhão de argelinos, além de provocar 500 mil refugiados e o êxodo de 900 mil colonos franceses. O país passou por 132 anos de domínio colonial francês, e foi o primeiro africano a fazer uso de táticas de guerrilha para insurgir contra o colonizador europeu. Depois da derrota da França na Guerra contra a Indochina, assim como o enfraquecimento decorrente da Segunda Guerra Mundial, a Frente de Libertação Nacional passou a chefiar a libertação da Argélia.

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No ano de 1957, a FLN e o exército francês se enfrentaram na batalha de Argel, sendo necessários 500 homens para que fosse possível derrubar os insurgentes e os colonizadores acabaram começando a realizar uma imposição de forte repressão política à população.

Essa guerra acabou provocando a queda da XV República na França, fazendo com que Charles de Gaulle, general, tomasse o poder. No ano de 1961, ele foi autorizado por um referendo popular a realizar uma negociação de paz com o governo provisório republicano da Argélia. Nesse momento, o governo era composto pela FLN, mas Gaulle sofreu um golpe do exército francês, e a Organização do Exército Secreto acabou impondo uma política de extrema direita que acabou por afetar diretamente a França e a Argélia.

No ano de 1962, houve o acordo de Evian, que fez com que a Guerra da Argélia chegasse ao fim, sendo, logo em seguida, proclamada a República Democrática e Popular da Argélia, e para a presidência foi conduzido o líder da FLN, Ahmed Ben Bella.

Referências